Imagem: Regina Santos O artigo que reproduzo abaixo foi escrito em 11 de setembro de 2012, com exclusividade para o jornal Correio da Cidadania . Foi um furo de reportagem, graças à minha pesquisa sobre mineração, na época. A sociedade, a mídia, não sabiam, até então, que a mineradora canadense Belo Sun Mining estava iniciando o processo de licenciamento do maior projeto de extração de ouro a céu aberto de que se tem notícia no Brasil, bem ao lado das estruturas de Belo Monte, aproveitando os impactos que causariam. Impactos que se somariam e multiplicariam o desastre ambiental já em curso no rio Xingu, afetando milhares de famílias ribeirinhas, e terras indígenas. Agora, em 19 de outubro de 2019, a justiça mandou suspender o licenciamento do Projeto Volta Grande da mineradora de ouro Belo Sun, no rio Xingu, até que todas as condicionantes da licença sejam cumpridas. A licença de instalação foi concedida pela Secretaria do Meio Ambiente e Sustentabilidade do Pará (SEMAS). Uma
Prezada Telma Monteiro:
ResponderExcluirFinanciar países e multinacionais brasileiras para vender tecnologia de hidroelétricas é uma coisa. Outra — celebrar acordo de importação de energia de outros países latino americanos — é procurar 'chifre em cabeça de cavalo'. Quem garante que "na hora H eles não vão roer a unha", como já o fizeram os "mui amigos" Rafael Correa, do Equador ; o padre "inseminarista", do Paraguai e o Índio, da Bolívia no recente epsódio do gas e das hidroelétricas confiscados?
Exportar tecnologia é o que busca todo país capitalista que se preze. Ou agora que — yes, nós temos nossas multinacionais — vamos ficar envergonhados e renunciar ao direito de exportar tecnologia e permanecer na política burra de exportar comodities agrícolas e minérios?
Notícas recentes: "Votorantim investe R$500 milhões na sua unidade de cajamarquilla, no Peru para produção de "indio metálico", elemento químico de alto valor agregado, essencial na fabricação de monitores de cristal líquido e plasma...."
ResponderExcluirLogo surgirão comentários maldosos do tipo:
"multinacional brasileira está explorando os simpáticos índios peruanos"
comentário do Kiko:
"é no que dá fazer negócio com gentalha, gentalha".
Ditado mineiro:
"Fazer sociedade com pobre é o mesmo que pedir esmola pra dois".