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Mostrando postagens de maio, 2008

Dropes do dia

30 05 08 Etanol O novo relatório da WWF isenta o etanol da responsabilidade do aumento de desmatamento na Amazônia e ainda afirma que não é relevante a sua influência na redução das áreas para plantio de alimentos. "O estudo conclui que existem benefícios ambientais confirmados e consolidados no que diz respeito à produção de etanol (a partir de cana-de-açúcar)", disse à BBC Brasil o coordenador do programa de Agricultura e Meio Ambiente da ONG, Luis Fernando Laranja, um dos autores do relatório. "Não temos risco imediato e real de expansão da produção de cana-de-açúcar na Amazônia. O que existe é irrisório", disse Laranja. Fundação Águas Judson de Barros chegou a NY para a reunião dos acionistas e diretores da Bunge e deu um recado emocionante. “Falo aqui em nome de muitas crianças das comunidades atingidas pelos desequilíbrios ambientais promovidos pela produção da soja, falo em defesa das florestas da minha região, do lugar

Danos à natureza "cortarão padrão de vida de pobres"

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Richard Black Da BBC News Recifes de corais podem dar peixe e defensa para o mar Danos a florestas, rios, vida marinha e outras reservas naturais podem reduzir pela metade os padrões de vida das populações pobres do planeta, deverá concluir um estudo a ser divulgado durante a Convenção sobre Diversidade Biológica que está sendo realizada nesta semana em Bonn, na Alemanha. Segundo a pesquisa The Economics of Ecosystems and Biodiversity (TEEB), ou A Economia

Ministro garante retomada de Angra 3

POLÊMICA ENERGÉTICA O ministro de Ciência e Tecnologia, Sérgio Rezende, disse que as obras da usina nuclear de Angra 3 serão retomadas até o fim deste ano. Ele comentou que o novo ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, é pessoalmente contra a retomada das obras, mas que "não vai, por uma questão pessoal, se opor ao desenvolvimento". Segundo Rezende, a previsão é que a operação de Angra 3 comece em 2012 ou 2013. O ministro, que ontem participou do 20.º Fórum Nacional, afirmou ainda que o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais vai divulgar na próxima segunda-feira dados sobre a Amazônia. Fonte: www.estadao.com.br

Justiça embarga termelétrica de Eike Batista

Folha de S. Paulo DA AGÊNCIA FOLHA, EM FORTALEZA Uma liminar concedida ontem suspendeu o início da construção de uma termelétrica movida a carvão do grupo MPX, do empresário Eike Batista, no litoral do Ceará. Em menos de uma semana, foi a segunda decisão contrária à instalação de termelétricas pelo grupo no país -a outra foi no Maranhão. A ação, promovida pela Defensoria Pública do Ceará, contesta o licenciamento ambiental da usina, considerado falho. A construção da termelétrica do Pecém seria iniciada nos próximos dias. Procurada ontem, a empresa não comentou a decisão judicial.

Dropes do dia

29 de maio de 2008 Jirau Curiosamente são dois os pontos turísticos classificados como naturais e ecológicos, identificados no EIA do entorno de Jirau. Um deles, o Salto de Jirau, com fortes corredeiras e muita beleza visual, fica a 126 quilômetros de Porto Velho e tem uma ilha com pista de pouso; o outro é a Cachoeira do Caldeirão do Inferno, formada por lajes e rochas maciças com belas corredeiras, ilhas e praias. O primeiro ponto turístico é onde seria o local do projeto original da usina de Jirau e o segundo, distante exatos 9 quilômetros, é o local para onde a Suez pretenderia mudar o projeto. Bulbo X Kaplan As turbinas (máquinas para gerar energia) previstas para os projetos das usinas Santo Antonio e Jirau no rio Madeira são as chamadas bulbo. Na reunião feita em setembro de 2007 na Aneel, empresários questionaram tecnicamente Furnas sobre a eficiência dessas turbinas. A resposta não convenceu os presentes. A diferença fundamental entre as duas está

Vencedor de Jirau quebrou regra do leilão, diz Odebrecht

Folha de S. Paulo Empresa estuda pedir cancelamento da licitação DA SUCURSAL DO RIO O presidente do Conselho de Administração do grupo Odebrecht, Emílio Odebrecht, disse ontem que o consórcio vencedor do leilão da usina de Jirau, no rio Madeira, quebrou as regras do edital de licitação do empreendimento, elaborado pela Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica). Odebrecht disse que o grupo decidirá na próxima semana se ingressará na Justiça para pedir o cancelamento da licitação, vencida pelo consórcio rival, Energia Sustentável -controlado pelo grupo franco-belga Suez (50,1%), com participação das construtora Camargo Corrêa (9,99%) e das estatais Eletrosul (20%) e Chesf (20%). "As indicações iniciais mostram que houve quebra de regras. Tanto que já alertamos as instituições competentes para verificar se houve ou não houve. Mas uma coisa é afirmar, não podemos afirmar. Achamos que tem indícios." O executivo disse ainda que não pode "aceitar quebra de reg

Relato do FBOMS sobre os andamentos e as perspectivas das negociacões das Partes na COP 9 de Diversidade Biológica, Bonn, Alemanha.

29/05/2008 Por Ivan Marcelo Faltando apenas 2 dias para o término da Nona Conferência entre as Partes (COP9) da Convenção de Diversidade Biológica, as negociacões continuaram até a madrugada. Paralelamente às reuniões oficiais, ocorrem debates e eventos que envolvem mais de 190 paises e um público de milhares de pessoas de diferentes setores da sociedade, entretanto poucas manifestações ocorrem em relação ao COP 8 em Curitiba. Diante das negociacões, a Delegação Oficial Brasileira tem se posicionado gradativamente de forma estratégica em relação a vários interesses. Mesmo com alguns equívocos durante o evento, nada ainda foi decidido e aprovado em relação ao temas desta convenção. A pressão da sociedade civil sobre a Delegação Brasileira permanece na esperança que o Brasil não retroceda nas negociações. Destaques das negociações da COP 9: Diversidade Biológica Florestal Ainda em negociação entre as Partes, esse tema envolve polêmica e contradições em relação às árvores geneticam

Nota de Iremar Antonio Ferreira da Campanha Popular Viva o Rio Madeira

Iremar Antonio Ferreira, da Campanha Popular Viva o Rio Madeira Vivo encaminhou à IHU On-Line uma nota em defesa Direitos das populações tradicionais ameaçados e já atingidos pelo Complexo Madeira. Preocupados com a vida das populações ameaçadas pelos empreendimentos do Complexo de hidrelétricas do Rio Madeira. Para o movimento, a atitude do Ibama “de iniciar o processo de licenciamento desta obras com mais de trezentos questionamentos apresentados pela Diretoria de Licenciamento do órgão em março de 2007″ está “provocando a demissão dos mesmos pelo Governo. Esta atitude tem gerado incertezas na população ameaçada, já que a ausência de informação dos reais impactos é total”. Eis a nota. A Campanha Popular Viva o Rio Madeira Vivo, composta por dezenas de entidades e pessoas comprometidas com a Justiça em Defesa dos Direitos Humanos, por uma Amazônia Sustentável, pelos Rios Livres de Barragens, da qual participam os segmentos sociais (indígenas, ribeirinhos, quilombolas, pequenos agric

Odebrecht espera definir na semana que vem se vai contestar vitória de rival em leilão de Jirau

Plantão | Publicada em 28/05/2008 às 20h23m Valor Online RIO - A Odebrecht espera terminar na semana que vem a análise sobre o projeto apresentado pelo consórcio Energia Sustentável para vencer a licitação para construção da hidrelétrica de Jirau, no rio Madeira. Com base nesta análise, a construtora decidirá se vai entrar com ações judiciais para tentar reverter a vitória do grupo formado por Suez Energy, Camargo Corrêa, Eletrosul e Chesf. O presidente do Conselho de Administração da Odebrecht, Emílio Odebrecht, evitou antecipar qualquer decisão, mas frisou que, pelas indicações existentes até o momento, há indícios de que as regras podem ter sido quebradas. Para vencer o leilão, o Energia Sustentável alterou o projeto inicial, mudando inclusive localização da usina. Diante do que nós já temos, temos consciência que houve uma alteração da regra do edital. Mas como é algo de muita responsabilidade, eu prefiro ter todos os dados na mão para que a gente possa se posicionar, afirmou Ode

Dropes do dia

28 05 08 Aneel Jerson Kelman disse que o leilão da usina de Jirau não foi para licitar uma obra e sim uma concessão. Constam, no entanto, as coordenadas de localização tanto na licença prévia como no edital para a construção das obras civis da usina de Jirau. EIA/RIMA para concessão? Ministério de Minas e Energia O Ministro Edison Lobão disse que os incidentes de Belo Monte não deverão atrapalhar a proposta para mudança da localização do projeto de Jirau, no rio Madeira. Aneel e Ibama vão decidir. Suez Os “novos” estudos ambientais já serão apresentados ao Ibama no início de Junho. Já expuseram à Aneel os motivos da pretendida mudança de Jirau e agora, parece, é a fase de convencimento da sociedade, dos ambientalistas, do IPHAN, das populações locais, da equipe técnica do Ibama, etc. Antes, ainda, terão que convencer que o Complexo do rio Madeira deverá ser construido... Nas notícias veiculadas depois do leilão de Jirau divulgou-se que a economia com a mudanç

Para Aneel, mudança de Jirau não descumpre edital

Avaliação sobre alteração de local de usina é preliminar Folha de São Paulo 28 05 08 LUCIANA OTONI DA SUCURSAL DE BRASÍLIA Em uma avaliação preliminar, a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) considera que a mudança do local de construção da hidrelétrica de Jirau, no rio Madeira (RO), não descumpre normas previstas no edital que resultou no leilão ocorrido na semana passada. O diretor-geral da agência, Jerson Kelman, disse que o edital da hidrelétrica possui critérios que não podem ser alterados e que entre esses itens não consta a mudança do ponto de construção da barragem e de instalação das turbinas. Ele também afirmou que o leilão de Jirau difere da maior parte das licitações públicas porque, dessa vez, o governo colocou em concorrência uma concessão para uso de um potencial hidráulico para geração de energia em mercado regulado. "A licitação não foi de uma obra, mas de uma concessão", falou o diretor da agência. A despeito dessa avaliaçã

Lobão: ataque de índios não afeta projeto de Belo Monte

27/05/2008 (16:22) Agencia Estado O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, disse hoje que o ataque dos índios caiapós ao engenheiro da Eletrobrás Paulo Fernando Rezende, em Altamira (PA), na semana passada, não atrapalha os planos do governo de construir a usina de Belo Monte, no Rio Xingu. "Será a melhor hidrelétrica do mundo e não pode deixar de ser feita por episódios dessa natureza", proclamou. Ele reafirmou que está mantido o cronograma de leiloar o projeto da hidrelétrica no ano que vem. Lobão afirmou também que as mudanças propostas pelo consórcio vencedor da licitação da hidrelétrica de Jirau, no Rio Madeira, liderado pelo grupo franco-belga Suez, não irão atrasar o cronograma da usina. O consórcio qu

Ibama receberá proposta de mudança de Jirau em Junho

Por Leonardo Goy Agência Estado O presidente do consórcio Energia Sustentável do Brasil, vencedor do leilão da usina hidrelétrica de Jirau, no Rio Madeira, Victor-Frank Paranhos, disse hoje que o consórcio pretende concluir e enviar para o Ibama, na primeira semana de junho, os estudos ambientais referentes à proposta de mudança no eixo de instalação da hidrelétrica. "O Ibama deverá entender as mudanças e perceber que elas são boas no ponto de vista ambiental", afirmou. Paranhos participou hoje de reunião técnica com os diretores da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), na qual o grupo liderado pela franco-belga Suez expôs os motivos pelos quais o consórcio pretende alterar o local de instalação da usina, em nove quilômetros. A medida tem como objetivo reduzir custos e antecipar o prazo de instalação da hidrelétrica. O consórcio acredita que tem o apoio do governo para colocar em prática as alterações que está propondo para o projeto. "Avaliamos que temos o apo

Leilão de Jirau pode ser questionado na Justiça

SÃO PAULO, 27 de maio de 2008 - Os Ministérios Públicos Estadual e Federal de Rondônia encaminharam hoje à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama) um pedido de informações sobre as mudanças que foram realizadas pelo consórcio vencedor do leilão da Hidrelétrica de Jirau no projeto da usina que será construída no Rio Madeira. Segundo a assessoria de imprensa do Ministério Público Estadual, se as mudanças forem confirmadas, o órgão poderá entrar com uma ação civil pública pedindo a anulação do resultado do leilão e a realização de estudos para a concessão de um novo licenciamento ambiental para a obra. Depois de ter sido anunciado como vencedor da disputa pela construção da usina, na última segunda-feira (19), o consórcio Energia Sustentável do Brasil anunciou que fez algumas mudanças no projeto inicial. A medida possibilitaria uma economia de R$ 1 bilhão no projeto, que tem custo estimado pela Empre

Dropes do dia

Ibama A diretoria do Ibama disse que desconhece caso de mudança na localização de um empreendimento já licenciado. Aneel Tanto a Aneel como o Ibama afirmam que não têm documentos oficiais sobre a pretensa mudança da usina de Jirau. MPF RO O Ministério Público de Rondônia recebeu de volta a ACP que questiona o licenciamento do Complexo do Madeira ajuizada em março de 2007 e que o Juiz Élcio Arruda tinha “empurrado” para Brasília para tentar se livrar do problema. Heitor Soares , procurador federal de RO e a Promotora de Justiça Aidée Maria Moser aproveitam, também, para pedir explicações à Aneel e ao Ibama sobre a pretendida mudança da usina de Jirau pelo consórcio vencedor do leilão do dia 19 de maio. Usina de Jirau A Aneel não pode dizer desconhecer oficialmente as pretensões de mudança do local de Jirau pela Suez. Em setembro de 2007, em reunião na própria Aneel (ver vídeo neste blog) com empreendedores candidatos aos leilões de Sa

Ibama afirma que "não é usual" mudar de lugar usina licenciada

AGNALDO BRITO DA REPORTAGEM LOCAL Folha - A diretoria de licenciamento do Ibama informou ontem, por intermédio da assessoria de comunicação, que "não é usual" a mudança de local de um empreendimento com licença prévia concedida. O consórcio Energia Sustentável do Brasil S.A., vitorioso no leilão de concessão da hidrelétrica de Jirau, decidiu alterar em 9,2 quilômetros a posição original da usina. O Ibama disse ainda que desconhece, na história recente dos licenciamentos, uma decisão deliberada de alterar a localização de um empreendimento já licenciado. Depois de uma longa discussão e muita pressão do governo, a agência ambiental federal concedeu, no ano passado, as licenças prévias para as usinas de Jirau e Santo Antônio, ambas no rio Madeira (RO). O consórcio liderado pela frango-belga Suez sustenta que o reposicionamento da barragem gerará economia de R$ 1 bilhão ao custo final do projeto, além de reduzir os impactos ambientais. A mudança torna, diz o empreendedor, des

O governo vai decidir rumo de Jirau

27 de Maio de 2008 - O governo vai esperar a análise técnica da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para só então tomar posição sobre as mudanças no projeto de construção da usina de Jirau, no rio Madeira. Essa é a atitude oficial do governo, expressada pela Secretário-Executivo do Ministério de Minas e Energia, Márcio Zimermann, para a Gazeta Mercantil. Mas, na avaliação de fontes do governo, apesar do movimento de contestação da Odebrecht, derrotada no leilão de Jirau pela Suez Energy, a empresa deve recuar de sua ameaça de ir à Justiça. O Consórcio liderado pela Suez Energy venceu o leilão da semana passada e alterou em 9,2 quilômetros o local da barragem da usina, o que está provocando a reclamação da Odebrecht, líder do grupo que foi derrotado. O presidente da Madeira Energia, Irineu Meireles, empresa responsável pela construção da hidrelétrica de Santo Antônio, a primeira a ser licitada no rio Madei-ra, e ex-diretor da Odebrecht Investimentos em Infra-Estrutura, disse qu

Chesf não acredita em nova licença de Jirau

LORENNA RODRIGUES da Folha Online , em Brasília da Folha Online, em Brasília O diretor de engenharia da Chesf (Companhia Hidrelétrica do São Francisco), José Antônio de Lima, disse nesta terça-feira que não será necessária a concessão de uma nova licença prévia por conta das mudanças que foram feitas no projeto de Jirau, a segunda usina do rio Madeira, leiloada na semana passada. A Chesf é integrante do consórcio que venceu o leilão, liderado pela Suez ao lado da Camargo Corrêa e Eletrosul. "O projeto que foi apresentado pelo consórcio vencedor tem menor impacto ambiental porque vai remover 43 milhões de toneladas de rocha a menos", disse Lima. O diretor e outros representantes do consórcio participam hoje de reunião com diretores da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) para apresentar as mudanças. De acordo com Lima, é nesta reunião que o grupo tentará formalizar o novo projeto. Lima explicou que a Aneel analisará as mudanças técnicas e econômicas do projeto, enquant

Consórcio apresenta hoje mudanças para usina de Jirau

27/05/2008 (10:38) A Tarde Online Agencia Estado O diretor de Engenharia da Companhia Hidrelétrica do São Francisco (Chesf), José Ailton de Lima, disse hoje, ao chegar para reunião na Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), que o consórcio vencedor do leilão de Jirau (formado por Suez, Camargo Correa, Eletrosul e Chesf) vai "tentar formalizar", hoje, junto à Aneel, as mudanças que pretende fazer no projeto da hidrelétrica, no Rio Madeira. Na semana passada, logo após vencer o leilão, o consórcio anunciou que para reduzir em R$ 1 bilhão os custos da obra, pretende deslocar em nove quilômetros o ponto, no Rio Madeira, onde será construída a hidrelétrica. O anúncio causou imediata reação dos concorrentes do cons

Telma Monteiro: Justiça Federal suspende usina de Eike Batista

Justiça Federal suspende usina de Eike Batista

Justiça Federal suspende usina de Eike Batista

Fonte: Fórum Carajás A Justiça Federal do Maranhão suspendeu hoje provisoriamente o processo de licenciamento ambiental da Usina Termelétrica Porto do Itaqui, do grupo EBX (Eike Batista), em curso na Sema (Secretaria do Meio Ambiente). Haverá recurso, segundo indicaram dirigentes da empresa Diferencial/ MPX, do grupo EBX, detentora de “licença prévia” do Estado. A decisão judicial atende a petição conjunta do MPF (Ministério Público Federal) e do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis), que apontam irregularidades no processo administrativo e contestam a competência legal e a capacidade técnica da Sema. Consta da ação civil pública (ACP) movida pelo Ibama e pelo procurador da República Alexandre Soares que a termelétrica atingirá diretamente o mar territorial e os manguezais da zona costeira de São Luís e, além disso, pretende vender energia para outras regiões do país, justificando, por esses motivos, o interesse da União no projeto. A ordem do ju

Telma Monteiro: Ministério Público quer informações sobre novo local de hidrelétrica no rio Madeira

Ministério Público quer informações sobre novo local de hidrelétrica no rio Madeira

Ministério Público quer informações sobre novo local de hidrelétrica no rio Madeira

Plantão | Publicada em 26/05/2008 às 19h13m Mônica Tavares - O Globo BRASÍLIA - O Ministério Público Federal em Rondônia e o Ministério Público Estadual de Rondônia decidiram pedir informações ao Ibama e a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) sobre a nova localização da usina hidrelétrica de Jirau proposta pelo grupo Energia Sustentável do Brasil. Depois de reunião na tarde desta segunda-feira, o procurador da República no estado de Rondônia Heitor Soares e a promotora de Justiça em Rondônia Aidee Maria Moser decidiram encaminhar ofício aos dois órgãos. Dependendo das respostas que serão analisadas quando chegarem, segundo a assessoria do MP, eles poderão entrar com uma ação civil pública pedindo a anulação do leilão. Pelo novo projeto, a usina seria construída na Cachoeira do Inferno, a 9 quilômetros do local estabelecido no edital de licitação. Está marcada para amanhã na sede da Aneel uma reunião de representantes do Energia Sustentável do Brasil com membros da

Confusão de hidrelétricas do Rio Madeira longe de acabar

Depois de tanta discussão sobre atrasos nas hidrelétricas do Rio Madeira por causa de licenças do Ibama, agora o que pode dificultar a obra é uma disputa entre as empresas vencedoras das licitações. De um lado está a Odebrecht e Furnas, grupo que ganhou a construção da usina de Santo Antônio, e do outro o grupo Camargo Corrêa e Suez, que venceu na usina de Jirau. O problema todo é que o grupo liderado pela Suez mudou o projeto de localização da usina em nove quilômetros. Por isso eles conseguiram fazer um lance de preço de energia mais baixo. Acontece que agora pode ser necessária uma nova licença do Ibama para calcular os impactos ambientais do novo projeto. A Odebrecht diz que a vitória foi com "gol de mão". O presidente da Aneel, Jerson Kelman, me disse que a capacidade de geração da usina também precisará ser analisada. Ou seja, continua a confusão sobre a licitação das usinas no Rio Madeira. Ouçam aqui na CBN Mirian Leitão

Rio Madeira - Os custos da usina de Jirau

Telma Monteiro A Suez divulgou ter feito uma consulta informal à Agência Nacional de Energia Elétrica – Aneel, sobre a mudança física do local da hidrelétrica de Jirau, no rio Madeira, e que a agência teria dado sinal verde. Segundo a empresa a usina poderia custar menos se fosse feita 9 km rio abaixo. É preciso analisar de perto essa história de “custar menos”. O foco do leilão da usina de Jirau acabou ficando apenas na surpresa da sociedade com a pretensão do consórcio vitorioso em mudar o local da obra. Como o projeto original não deverá sair do papel, pois não foi atestada sua viabilidade ambiental pela equipe técnica do Ibama e a licença prévia poderá ser anulada, qualquer mudança pretendida realmente causou surpresa por ser esdrúxula. Por que Furnas Centrais Elétricas e Construtora Norberto Odebrecht quando apresentaram os estudos de viabilidade à Aneel em 2003, não deram as alternativas com os custos mais baixos? O consórcio vencedor do

Manifestação do Gtenergia do FBOMS sobre a pretendida mudança do projeto de Jirau pelo consórcio vencedor do leilão

Os ambientalistas brasileiros expressam sua surpresa com as afirmações que vêm sendo veiculadas na imprensa nacional de que o consórcio vencedor do leilão da hidrelétrica de Jirau, no rio Madeira (RO), teria decidido alterar o local previsto do projeto. Está sendo divulgado que esse consorcio pretende construir a barragem 9 km rio abaixo, mais perto da usina de Santo Antonio e da cidade de Porto Velho, com a justificativa de que a mudança traria economia nos custos totais do empreendimento e diminuiria o volume de rocha a ser escavado. Isso no momento em que ambientalistas e Ministério Público Federal questionam os estudos ambientais para as usinas Santo Antônio e Jirau, aprovados pelo Ibama, em requerimento apresentado ao CONAMA - Conselho Nacional do Meio Ambiente, e através de três Ações Civis Públicas. Segundo esses questionamentos, não foram dadas todas as respostas à sociedade sobre os reais impactos ambientais e sobre as irregularidades apontadas pelos ambientali

Ambientalistas lamentam o leilão de Jirau

MARINA GAZZONI COLABORAÇÃO PARA A FOLHA A realização do leilão da usina hidrelétrica de Jirau, no rio Madeira, desagradou aos ambientalistas. Além de alertar para os impactos ambientais que o empreendimento pode provocar, eles contestam a legalidade da concessão da licença ambiental prévia pelo Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis). A ONG Amigos da Terra Amazônia Brasileira entrou com duas ações civis públicas para tentar impedir a realização dos leilões das usinas de Jirau e Santo Antônio. Segundo o gerente de eco-finanças da entidade, Gustavo Pimentel , apesar de não conseguirem cancelar os leilões, as ações continuam a tramitar na Justiça Federal com o objetivo de barrar a construção das usinas. "Entendemos que o leilão não deveria ter ocorrido, pois pode sair uma decisão contrária ao empreendimento quando as obras já tiverem começado. Isso seria um desastre tanto para as empresas como para quem financia essas obras, c