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Mostrando postagens de janeiro, 2015

Crise energética. Governo federal segue amarrado aos velhos modelos de geração de energia

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Entrevista especial com Telma Monteiro “O mundo já saiu na frente, buscando as alternativas para a questão da diversificação de fontes genuinamente limpas para gerar energia elétrica. E o Brasil? Não saiu do lugar”, diz a especialista. Foto: brasilescola.com Na mesma proporção que cresce  o risco de um apagão no Brasil , o governo federal se agarra a  velha política energética : se há risco de faltar energia, constrói-se mais hidrelétrica. Na prática, não se percebe um aumento substancial de energia nos sistema para atender a demanda que cresce a cada ano. E os impactos das  novas hidrelétricas é negativo , velho e conhecido , pago apenas pelas comunidades vizinhas aos empreendimentos – e que ainda assim também são assombrados pelo fantasma do apagão. É a ponta de um modelo em que privilegia apenas grandes consumidores, com o engodo de estar mantendo a economia acesa, como destaca  Telma Monteiro . “Essa energia, acrescentada e ainda a acrescentar com os projetos em

Falta de investimento, manutenção e de novas tecnologias: eis a face dos apagões no Brasil

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Apagão? Não. Falta de investimentos, sucateamento das redes de transmissão, distribuição e das subestações são os ralos por onde escoam as perdas de boa parte da energia gerada no Brasil. Por Telma Monteiro* Pois bem, a realidade está falando mais alto. Em 19 de janeiro de 2015 o caos aconteceu. Faltou energia elétrica em 11 estados brasileiros e no Distrito Federal.  Os problemas parecem ser idênticos aos que levaram ao apagão de 2009.  O Operador Nacional do Sistema (ONS) deu a ordem para redução da carga. Motivo? Está sendo apurado, mas já adianto que divulgarão uma mentira.  Eles sempre fazem isso: distorcem a realidade. Não faltou energia, a falha foi na transmissão de energia de alta tensão que opera no limite de sua capacidade. Um sistema de transmissão de alta tensão leva a energia da unidade geradora – hidrelétrica, termelétrica, eólica - até a subestação transformadora de onde saem as linhas de distribuição para o consumidor.  O conjunto da transmissão de alta te

Energia elétrica em São Paulo: 138 horas sem energia e a AES Eletropaulo falcatrua contas de luz

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Pessoas da comunidade entrevistadas por mim, ontem. Foto: Telma Monteiro Por Telma Monteiro Minha conta de luz chegou ontem, 14 de janeiro de 2015. A última leitura foi feita no dia 8. Até aí nenhuma novidade. Entre o dia 02 de janeiro e o dia 08 (inclusive) de janeiro ficamos 51 horas sem energia elétrica.  Em seis dias, a comunidade rural onde moro ficou 2,125 dias sem energia elétrica. Mas não parou por aí. A conta que recebi, que demonstra a leitura entre os dias 05 de dezembro e 08 de janeiro, registrou apenas 8,93 horas sem energia verificado no mês. O desconto na conta foi de R$ 7,26. A AES Eletropaulo rouba. Escrevo com todas as letras porque temos prova, mais uma vez. Não foi a primeira. Atente como se deu esta última falcatrua. Atualmente, um funcionário da concessionária que mede o consumo, de casa em casa, tem um aparelho que registra a leitura do relógio e imprime a conta na hora. No dia 08 de janeiro, dia da leitura, o aparelho curiosamente não estava f