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Mostrando postagens de 2016

Bom para a França, ótimo para a Odebrecht, ruim para o Brasil. O caso submarino francês comprado pelo Brasil

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Telma Monteiro O acordo do governo brasileiro com a França incluiu a construção de quatro submarinos convencionais utilizando a já obsoleta tecnologia Scorpéne * e de um submarino de propulsão nuclear. A tecnologia ultrapassada do Scorpéne não é mais utilizada nem pela própria Marinha Francesa. Numa rápida pesquisa na Internet é possível descobrir as informações sobre o acordo firmado entre Lula e Sarkozi e sacramentado em 7 de setembro, que vai além da transferência da tecnologia de submarinos. Ele inclui a construção e operação de uma base naval e de um estaleiro na Baia de Sepetiba, no Rio de Janeiro, pelo Consórcio Baia de Sepetiba formado por Odebrecht (50%), a estatal francesa Direction des Constructions Navales Services (DCNS) (49%) e a União (1%). O pacote francês inclui a transferência da tecnologia  de projeto do casco para o submarino nuclear brasileiro, que será montado também pela Odebrecht e DCNS;  daí a necessidade de uma base naval e de um estaleiro. A

Lula, Belo Monte e a Lava Jato II

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Telma Monteiro "Belo Monte é um projeto de 30 anos, não é um projeto de agora. Belo Monte levou muito tempo sendo discutida, foi muita gente que discutiu, se fazia projeto, se não fazia projeto, e nós conseguimos dar a Belo Monte um tratamento, diria, qualificado envolvendo todo o segmento da sociedade num debate", afirmou. De acordo com Lula, abandonar um potencial hídrico de, aproximadamente, 260 mil megawatts para começar a usar termoelétrica a óleo diesel será um "movimento insano", contra toda a ação que se faz no planeta. (Extraído: Lula defende a construção da usina de Belo Monte ) Visita de Lula a Altamira em 2010. Foto: Portal N1News   Em 2010, Lula esteve em Altamira para “lançar” Belo Monte. Estava acompanhado de autoridades e políticos em campanha. Políticos adoram grandes obras. Principalmente superfaturadas. Campanhas eleitorais no Brasil costumavam receber apoio financeiro de empreiteiras e de concessionárias de serviços públicos. Em especi

Quem é, afinal, Sérgio Moro?

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Hoje (06) tive o grato prazer de compartilhar, no meu perfil do Facebook, uma postagem de Beto Pandiani . Não sei de quem é a autoria do texto, mas ele nos dá uma dimensão de quem é o "gigante" juiz Sérgio Moro. Meus agradecimentos a Beto Pandiani. Transcrevo abaixo a biografia de Sérgio Moro e espero que muitas vozes que condenam (sem conhecimento) seus procedimentos, mudem. Não para agredir ou defender este ou aquele implicado na Operação Lava Jato, mas para que se tranquilizem quanto ao grau de conhecimento e imparcialidade do excelente trabalho liderado por Sérgio Moro e sua força tarefa. (TM) Sérgio Moro - Foto: reacionaria.org Via Beto Pandiani Muitos podem pensar que ele surgiu de repente, num passe de mágica, para ser e se transformar no cavaleiro da esperança do povo brasileiro. Encarnou e se revestiu da moralidade clamada pela população e vai com determinação marcando novos rumos. Na verdade foram anos de preparo, amadurecimento pessoal e jurídico. Acima de

Lula, Celso Daniel e eu: dezesseis anos depois

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Por Telma Monteiro Sim, é verdade, eu estive com eles. O ano 2000 teve eleições municipais. Eu era filiada ao PT no diretório do meu município e acabei sendo escolhida coordenadora de campanha do candidato a prefeito. Nessa época o PT criou grupos de estudos para visitar alguns municípios governados pelo partido e que, sob a ótica do diretório regional, eram bem sucedidos. Santo André, situado na Grande São Paulo, sob a administração de Celso Daniel era um deles. O candidato que eu representava e eu fomos escalados para participar de uma imersão e conhecer o município e a gestão de Celso Daniel. Chegamos em Santo André bem cedo, na prefeitura municipal. De lá fomos conduzidos para os ônibus que iriam levar as várias delegações de candidatos a conhecer a gestão de sucesso de Celso Daniel e sua equipe. Sentamo-nos nos primeiros bancos e qual não foi nossa surpresa ao perceber que estaríamos acompanhados bem de perto pelo próprio Celso Daniel, por nosso (então) ídolo, Lu