segunda-feira, 29 de dezembro de 2008
Banco responde por dano de empresa que financiou
América do Sul busca gestão integrada dos recursos hídricos
terça-feira, 23 de dezembro de 2008
O boto tucuxi
Com Amor...em 2009
A justiça sem amor, te faz implacável
Jirau: contrato de fornecimento garante antecipação da operação comercial
sábado, 20 de dezembro de 2008
Rio Madeira: época da migração dos peixes para a desova
"É bom lembrar [sobre o desastre ambiental nas obras da usina de Santo Antônio] que as ensecadeiras estão sendo construídas no período do defeso, quando há a migração dos peixes para a desova. Além disso, o programa demandado para compensação da atividade pesqueira sequer foi apresentado ao Ibama para avaliação e aprovação (porque o apresentado no PBA era absolutamente destacado da realidade de mitigação e compensação de impactos)." Fonte: comentário anônimo postado neste blog.
quinta-feira, 18 de dezembro de 2008
BNDES reduz recursos para financiamento das usinas do Madeira
Bancos desistem de projetos do Madeira
quarta-feira, 17 de dezembro de 2008
Índios isolados podem submergir sob o Rio Madeira, alerta ONG
A tocaia do agronegócio no Baixo Parnaíba Maranhense
terça-feira, 16 de dezembro de 2008
Dropes do dia
Rio Juruena: Índios são ameaçados e agredidos em PCH’s
Marco Di Perez
Quatro índios da etnia Enawenê-Nawê denunciaram a Polícia caso de agressão e ameaça sofrida no interior da PCH Telegráfica, localizada na divisa de Juína com o município de Sapezal, no rio Juruena. Eles estavam acompanhado dos chefe administrativo da Fundação Nacional do Índio (Funai) no momento em que apresentaram o caso para a Polícia Militar. Clique aqui para ler todo o artigo
De acordo com informações do índio Lolauenacua, de 19 anos, ele e mais três índios, sendo duas crianças, estavam pescando e tirando minhocas, quando foram abordados pelo segurança de uma empresa terceirizada que presta serviços a PCH. O homem os ameaçaram e os agrediram. “Ele me bateu, chutou índio e colocou o revolver na minha cabeça e mandou eu sair de lá” – relatou. Lolauenacua disse ter ficado com medo e deixou o local.
Segundo o tenente Alex todos os procedimentos serão tomados em relação essa ocorrência: “Vamos registrar o boletim de ocorrência como lesão corporal e encaminhá-los para a delegacia de Policia para os procedimentos” - enfatizou.
A empresa deverá ser notificada do ocorrido e o segurança envolvido na ocorrência de agressão e ameaça será intimado para prestar depoimentos sobre as acusações. O delegado de Policia, José Carlos, disse ter tomado conhecimento do caso e prometeu apurar o fato. O chefe da FUNAI disse, por sua vez, que comentará sobre o caso na segunda-feira.
O clima entre índios e proprietários da hidrelétrica é tenso. No começo de outubro, os Enawenê-Nawê teriam reagido a proposta dos empreendedores do Consórcio Juruena Participações Ltda e atearam fogo no canteiro de obras da PCH. Antes de destruir os equipamentos, os índios retiraram os funcionários do local. Os Enawenê Nawê já tinham ocupado o canteiro de obras em 2007, reivindicando estudos independentes sobre os impactos desses aproveitamentos hidrelétricos. Esses estudos nunca foram realizados, mas mesmo assim as obras continuaram.
O rio Juruena é considerado a principal fonte de alimentação dos Enawenê Nawê. A etnia se alimenta quase que exclusivamente do peixe. O rio também tem uma importância ritualística para a etnia. Os Enawenê Nawê fazem pescas ritualísticas ao longo de todo o ano, de acordo com o ciclo de chuvas. A importância cultural desse rito é tão grande que o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) está registrando-o como Patrimônio Imaterial Brasileiro. Apesar da importância do rio na vida e cultura dos Enawenê Nawê, a demarcação de suas terras não contemplou o rio onde os índios fazem seus rituais.
Além das 77 PCHs previstas para ser construídas na bacia do rio Juruena, a Empresa de Pesquisas Energéticas (EPE) está produzindo um inventário para a implementação de quinze UHEs. Também existem projetos para a instalação de uma hidrovia no rio, para diminuir os custos do escoamento da soja. Apesar do grande número de projetos a serem implementados na região, nenhum deles contemplam a realização de consultas prévias às comunidades indígenas. Fonte: TV Record de Juína
Bancos públicos para financiar os empreendimentos do Madeira
Assoreamento do rio Madeira vai afetar a Bolívia
segunda-feira, 15 de dezembro de 2008
Rio Madeira: as licenças ilegais e o desastre ambiental
Desastre ambiental em Rondônia
Por Rubens Coutinho
A podridão e a fedentina causadas pela mortandade dos peixes já nesta primeira fase da obra são de tal magnitude que os funcionários da Madeira Energia estão improvisando máscaras
Não precisa ser ambientalista e tampouco dono de ONG para ficar chocado, revoltado e indignado com o verdadeiro crime cometido pelo consórcio que está construindo a Usina Hidrelétrica de Jirau, no rio Madeira, a seis quilômetros da capital rondoniense, Porto Velho.
Na manhã desta segunda-feira, a TV Rondônia exibiu imagens que não deixam dúvida sobre o verdadeiro desastre ambiental no Estado por conta da construção da usina. São milhares de peixes mortos no rio Madeira em conseqüência das obras .
Para completar o quadro macabro, centenas de urubus estão se banqueteando com a carniça em que foram transformadas até agora pelo menos três toneladas de surubins, jaraquis, tambaquis, pirapitingas, pescadas, tucunarés e douradas.
A podridão e a fedentina causadas pela mortandade dos peixes já nesta primeira fase da obra são de tal magnitude que os funcionários da Madeira Energia estão improvisando máscaras para conseguir respirar no ambiente fétido em que se transformou o canteiro de obras da empresa.
O mais grave é que este desastre ambiental tem o apoio do Judiciário, que permitiu as obras em um novo local diverso do que constava no edital de licitação, e conta com a omissão das autoridades ambientais do Estado, do município e da União.
Para tentar conter tamanho desastre, resta ainda os ministérios públicos estadual e federal, mas de nada adianta a mobilização destas instituições se as autoridades judiciais continuarem fechando os olhos e tapando os ouvidos para a calamidade.
Excetuando um ou outro magistrado mais consciencioso, como o juiz federal Élcio Arruda, algumas instâncias do judiciário estão jogando para a platéia, temendo prolatarem sentenças que possam "atrapalhar o progresso" do Estado.
Nessa ótica, é aceitável deixar milhares de toneladas de peixe morrerem por falta de oxigenação da água, como está acontecendo neste momento no Madeira, o rio mais importante de Rondônia.
Não se trata aqui de ser contra ou a favor da usina, mas de enxergar o óbvio ululante: com perdão do trocadilho infame, algo não está cheirando bem nesta obra.
A situação é ainda mais revoltante porque os responsáveis pelo crime ambiental consideram normal a mortandade dos peixes.
Dizem que tal catástrofe já havia sido prevista e que é mínima - embora o intenso fedor de carniça e a maciça presença de urubus tornem o canteiro de obras da Madeira Energia mais parecido com o lixão municipal do que com um local onde se constrói uma hidrelétrica. Fonte: Tudo Rondônia
sexta-feira, 12 de dezembro de 2008
Jirau: ação de improbidade administrativa contra Messias Franco
Complexo Madeira expulsa ribeirinhos de suas terras
terça-feira, 2 de dezembro de 2008
Terras indígenas para os aproveitamentos energéticos
Ferrogrão – soja no coração da Amazônia
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