“A luta é de todos nós!”: a luta do povo Munduruku da Amazônia na greve mundial do clima “ele [Bolsonaro] está expulsando a gente da nossa casa para construir projeto de morte, está nos envenenando com agrotóxico, mercúrio e lixo. A nossa Amazônia está queimando para fazer pasto, plantar soja para Europa. A nossa Amazônia está em chamas para construir barragens e ferrovias, querem tirar o nosso bem viver que são a nossa casa, o nosso rio.” A luta em defesa do clima não dá para fazer sem a luta Munduruku em defesa da vida na Amazônia, que é a luta dos povos indígenas e povos da floresta. Assim é que, representando aos povos indígenas na defesa da Amazônia, Alessandra Korap, do povo Munduruku, viajou desde sua terra no rio Tapajós (No Pará, Brasil) até Berlim, na capital alemã, levando sua voz na greve pelo clima. A manifestação de 20 de setembro de 2019 aconteceu paralelamente em 150 países, mobilizando milhões de pessoas pela justiça climática. Só na Alemanha houve
Imagem: Regina Santos O artigo que reproduzo abaixo foi escrito em 11 de setembro de 2012, com exclusividade para o jornal Correio da Cidadania . Foi um furo de reportagem, graças à minha pesquisa sobre mineração, na época. A sociedade, a mídia, não sabiam, até então, que a mineradora canadense Belo Sun Mining estava iniciando o processo de licenciamento do maior projeto de extração de ouro a céu aberto de que se tem notícia no Brasil, bem ao lado das estruturas de Belo Monte, aproveitando os impactos que causariam. Impactos que se somariam e multiplicariam o desastre ambiental já em curso no rio Xingu, afetando milhares de famílias ribeirinhas, e terras indígenas. Agora, em 19 de outubro de 2019, a justiça mandou suspender o licenciamento do Projeto Volta Grande da mineradora de ouro Belo Sun, no rio Xingu, até que todas as condicionantes da licença sejam cumpridas. A licença de instalação foi concedida pela Secretaria do Meio Ambiente e Sustentabilidade do Pará (SEMAS). Uma
Imagem: Diário do Pré-Sal Apesar de o pré-sal, segundo a economia liberal como a que estamos prestes a adotar, representar uma oportunidade de riqueza para promover o desenvolvimento e a melhoria da vida dos brasileiros, há que se questionar, realmente, se é isso que se quer. Explorar o pré-sal é retroceder em questões e discussões que levaram décadas para serem acertadas, como as alternativas de energia limpa que substituem o petróleo e cumprem o papel de controle do aquecimento global e da intensificação das mudanças climáticas. Por Telma Monteiro A tabela 8 apresenta os resultados da simulação, para extrair durante 40 anos o petróleo em cenários de recursos hipotéticos de 100, 200 ou 300 bilhões de barris, respectivamente. Esta simulação simplificada, da Tabela 4, tem o objetivo de ressaltar a dimensão e significado dos recursos do pré-sal para o País. Os montantes globais podem variar de 5 a 30 trilhões de dólares e os anuais de 125 a 375 bilhões de dólares .” Nota Té
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