Dropes do dia

03 06 08

Paliteiros


O PBA de Santo Antônio contempla um projeto para reter os troncos e materiais flutuantes que descem o rio Madeira. A foto mostra a dimensão desse material lenhoso que é arrastado.

A estrutura de concreto idealizada para interceptar os troncos flutuantes no reservatório de Santo Antônio seria de concreto com 15 metros de altura por 750 metros de comprimento, com trilhos e guindastes. O pior é que ela seria temporária uma vez que a usina de Jirau, a montante, é que iria ficar com essa função.

Esse é mais um entrave que nos leva a questionar a motivação que levou Furnas e Odebrecht a escolherem o rio Madeira já que ele apresenta tantos obstáculos que precisariam ser superados para a construção das mega usinas.



AII das usinas Santo Antônio e Jirau


Os limites do município de Porto Velho definem, no EIA, a Área de Influência Indireta - AII para os estudos socioeconômicos das hidrelétricas Santo Antônio e Jirau, no rio Madeira.

O parecer da equipe técnica do Ibama, que não atestou a viabilidade ambiental dos empreendimentos, afirma que essa delimitação não está adequada como determinante da AII. A abrangência dos impactos é que deveriam delimitar a amplitude da área de influência indireta.

Essa discrepância foi confirmada pela 4ª Câmara de Coordenação e Revisão - Meio Ambiente e Patrimônio Cultural do Ministério Público Federal em que foram considerados os aspectos conclusivos da Informação Técnica nº. 071/07-4ª CCR e sua comparação com os pareceres técnicos do Ibama (Parecer Técnico nº. 014/2007 – COHID/ CGENE/DILIC/IBAMA) e da Cobrape (Relatório de Análise do Conteúdo dos Estudos de Impacto Ambiental (EIA) e do Relatório de Impacto Ambiental (Rima) dos Aproveitamentos Hidrelétricos de Santo Antonio e Jirau, no rio Madeira, Estado de Rondônia - Revisão 1, emitido em Dezembro de 2006.)


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